sábado, 10 de setembro de 2011

11 de Setembro Marcado na História o dia em que o Mundo Mudou!







Os ataques terroristas de 11 de Setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.

Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram sequestrados, vindo dois deles a colidir contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos sequestradores para uma colisão contra o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, que atingiria o Capitólio, o United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos sequestradores e que, durante este ataque, o avião viria a cair. Os atentados causariam a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.
Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma ideia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planeada e direccionada aos símbolos americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. 
Para além da destruição das torres gémeas de 110 andares cada uma, cinco edifícios do World Trade Center ficaram destruídos ou seriamente danificados, quatro estações do metro de Nova York e a igreja cristã ortodoxa de São Nicolau. No total, 25 edifícios em Manhattan sofreram danos e sete edifícios do complexo do World Trade Center foram arrasados. Mais tarde, o Deutsche Bank Building situado na rua Libery Street e o Borough of Manhattan Community College’s Fiterman Hall tiveram que ser demolidos devido ao estado em que se encontravam. Vários equipamentos de comunicações também sofreram danos. As antenas de telecomunicações da Torre Norte caíram com seu desmoronamento.
Em Arlington, uma parte do Pentágono foi severamente danificada pelo fogo e impacto do avião. Uma secção inteira do edifício foi derrubada
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Prefeitura de Itabuna rejeita paciente do SUS.


Se a saúde pública em Itabuna estava ruim, ficou pior. Os pacientes do Sistema Único de Saúde estão sem poder realizar exames médicos. Os laboratórios suspenderam o atendimento porque a prefeitura não tem repassado a verba.
A suspensão do atendimento deixou os pacientes revoltados. Alguns até xingam e ameaçam os servidores da saúde. Ao invés de uma solução para o problema, a prefeitura reforçou a segurança no local, aumentando o efetivo da guarda municipal.
A Secretaria de Saúde funciona hoje no antigo prédio da Justiça do Trabalho, na rua Barão do Rio Branco, no centro da cidade. É lá que todos os procedimentos referentes à saúde pública estão sendo resolvidos, ou pelo menos deveriam.
Um funcionário informou que, por determinação do prefeito José Nilton Azevedo, o atendimento nas unidades de saúde e nas clínicas conveniadas com o SUS só deve ser feito mediante a apresentação do cartão do SUS.
O documento é confeccionado na própria secretaria mas, para conseguir um, o paciente enfrenta uma grande jornada e nem sempre consegue. Além de todos os documentos, a Secretaria exige comprovante de residência constando o nome do paciente.
Só que nem todos têm o nome em conta de água ou de luz. Por causa disso, eles ficam sem assistência médica, mesmo em caso de emergência.


Fonte: A Região

Estudantes da UFRB fazem paralisação por melhorias.


Estudantes da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB) anunciaram paralisação nas atividades de todos os centros da instituição na ultima sexta-feira (2), em protesto por melhorias nas condições de infraestrutura da universidade.
A decisão foi tomada em uma assembleia geral realizada na reitoria, em Cruz das Almas, nesta quinta-feira (1º), por estudantes dos campi de Cachoeira, Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas e Amargosa.
De acordo com os estudantes, há vários problemas em diversos centros da UFRB, incluindo  falta de estrutura para alunos com deficiência física, ausência de restaurantes e residências universitárias e falta de segurança. Além disso, os estudantes alegam  falta professores nos cursos de História, Enfermagem e Matemática.
Em Santo Antônio de Jesus, os estudantes protestaram e reivindicaram a construção do complexo esportivo, acervo bibliotecário e laboratório de informática, melhorias que, segundo eles, visam o crescimento pedagógico e estrutural da unidade.
A estudante Indira Costa, do curso de Serviço Social, informa que os professores não paralisação as atividades. “Apenas os estudantes param por tempo indeterminado”, disse. Os alunos fazem uma reunião na tarde de hoje para discutir os rumos do movimento.


Fonte:A tarde online


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7 de Setembro Independência do Brasil


A separação política entre a colônia do Brasil e a metrópole portuguesa foi declarada oficialmente no dia 7 de setembro de 1822.
O processo de independência começa com o agravamento da crise do sistema colonial e se estende até a adoção da primeira Constituição brasileira, em 1824.
Cresce a condenação internacional ao absolutismo monárquico e ao colonialismo. Aumentam as pressões externas e internas contra o monopólio comercial português e o excesso de impostos numa época de livre-mercado e circulação de mercadorias.
A instalação da Corte portuguesa no Brasil, em 1808, contribui para a separação definitiva das duas nações. A abertura dos portos, a elevação da colônia à situação de reino e a criação do Reino Unido de Portugal, e Algarve praticamente cortam os vínculos coloniais e preparam a independência. Com a Revolução do Porto, em 1820, a burguesia portuguesa tenta fazer o Brasil retornar à situação de colônia.
A partir de 1821, as Cortes Constituintes - o Parlamento lusitano - tomam decisões contrárias aos interesses brasileiros, como a transferência de importantes órgãos administrativos para Lisboa. Também obrigam Dom João VI a jurar lealdade à Constituição por elas elaborada e a retornar imediatamente a Portugal.
O rei português volta, mas deixa no Brasil o filho Dom Pedro como Regente, para conduzir a separação política, caso fosse inevitável. Pressionado pelas Cortes Constituintes, Dom João VI chama Dom Pedro à Lisboa. Mas o príncipe regente resiste às pressões, que considera uma tentativa de esvaziar o poder da monarquia. Forma-se em torno dele um grupo de políticos brasileiros que defende a manutenção do status do Brasil no Reino Unido.
Em 29 de dezembro de 1821, Dom Pedro recebe um abaixo-assinado pedindo que não deixe o Brasil. Sua decisão de ficar é anunciada no dia 9 de janeiro do ano seguinte, num gesto enfático. O episódio passa à História como o Dia do Fico.
Entre os políticos que cercam o Regente estão os irmãos Antonio Carlos e José Bonifácio de Andrada e Silva, e o Visconde de Cairu, José da Silva Lisboa. Principal ministro e conselheiro de Dom Pedro, José Bonifácio luta, num primeiro momento, pela manutenção dos vínculos com a antiga metrópole, resguardando o mínimo de autonomia brasileira.
Convencido de que a separação é irreversível, aceita a independência desde que a monarquia continue. Para ele, o regime monárquico é o único capaz de neutralizar a intervenção portuguesa nas províncias e preservar a unidade político-territorial do país. Fora da Corte, outros líderes liberais, como Joaquim Gonçalves Ledo e Januário da Cunha Barbosa, atuam nos jornais e nas lojas maçônicas. Fazem pesadas críticas ao colonialismo português e defendem total separação da metrópole.
Em 3 de junho de 1822, Dom Pedro recusa fidelidade à Constituição portuguesa e convoca a primeira Assembléia Constituinte brasileira. Em 1º de agosto, baixa um decreto considerado inimigas tropas portuguesas que desembarquem no país. Cinco dias depois, assina o Manifesto às Nações Amigas, redigido por José Bonifácio. Nele, Dom Pedro justifica o rompimento com as Cortes Constituintes de Lisboa e assegura "a independência do Brasil, mas como reino irmão de Portugal".
Em protesto, os portugueses anulam a convocação da Assembléia Constituinte brasileira, ameaçam com o envio de tropas e exigem o retorno imediato do príncipe regente.
No dia 7 de setembro de 1822, numa viagem a São Paulo, Dom Pedro recebe as exigências das Cortes. Irritado, reage proclamando a Independência do Brasil. Em 12 de outubro de 1822, é aclamado imperador pelos pares do Reino e coroado pelo bispo do Rio de Janeiro em 1º de dezembro, recebendo o título de Dom Pedro I.
No início de 1823, realizam-se eleições para a Assembléia Constituinte da primeira Constituição do Império Brasileiro. A Assembléia é fechada em novembro por divergências com Dom Pedro I. Elaborada pelo Conselho de Estado, a Constituição é outorgada pelo imperador a 25 de março de 1824.
Com a Constituição em vigor e vencidas as últimas resistências portuguesas nas províncias, o processo da separação entre colônia e metrópole está concluído. Contra o liberalismo de setores das elites brasileiras, triunfa o espírito conservador e centralizador de José Bonifácio.
"Independência sem revolução" era a expressão usada na época para definir o pensamento do principal conselheiro de Dom Pedro I. Ele pregava a independência sem mudança de regime, ou seja, sem a proclamação da república, e sem nenhuma mudança social importante, como a extinção da escravidão.
Nome completo do Imperador Dom Pedro I (1798 - 1834): Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Sua frase histórica: "Viva a independência e a separação do Brasil. Pelo meu sangue, pela minha honra, pelo meu Deus, juro promover a liberdade do Brasil. Independência ou Morte!". Em 7 de setembro de 1822, às 16:30hs.

Em 1972, na comemoração do sesquincentenário da Independência, os restos mortais de Dom Pedro I voltaram ao Brasil. Encontram-se no museu do Ipiranga.

Pesquisa feita no Almanaque Abril